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Cerca de 40% do faturamento do Inbrasmec vêm de Minas.
O grupo Inbrasmec, com filial em Varginha (região Sul) e especializado em injeção de plásticos e estamparia de metais, investe cada vez mais na diversificação dos seus negócios. Ano passado, a empresa faturou US$ 36 milhões - aproximadamente R$ 86,4 milhões - sendo que cerca de 40% deste valor foram gerados em Minas Gerais, segundo mercado mais estratégico para os negócios, atrás apenas de São Paulo, onde fica a sede, instalada na cidade de Guarulhos. A expectativa de crescimento para este ano é de 8%.
A nova aposta consiste na criação de um novo e-commerce, disponível no endereçowww.ecomart.com.br, onde serão comercializados produtos da Ecovacs, com muita tecnologia agregada. O mix disponível inclui robôs capazes de limpar vidros (Winbot), purificar o ar (Atmobot) e auxiliar nas tarefas domésticas de maneira geral (Mini Deebot e Deebot). Atualmente, as vendas efetuadas pela internet correspondem a 3% do faturamento total do grupo, mas a expectativa é que o percentual alcance 20% até o fim deste exercício.
Segundo o diretor de Marketing do grupo Inbrasmec, Marco Franco, a organização sempre buscou produtos inovadores e parceiros capazes de ajudar a incrementar e diversificar os negócios. Ele adianta que, ainda neste ano, a empresa vai oferecer ao consumidor uma máquina que possibilita fabricar óleo em casa e outro robô que, além de desempenhar tarefas de casa, interage com a família que adquiri-lo. A expectativa é que, além do comércio eletrônico, os produtos em breve estejam presentes em pontos de venda físicos.
Estado - Franco acrescenta que Minas Gerais é uma das prioridades do Inbrasmec neste momento, devido ao elevado potencial econômico do Estado e à facilidade para atender ao consumidor, em função da unidade instalada em Varginha. No país, a empresa emprega aproximadamente 190 funcionários, sendo que 80 deles trabalham diretamente no município mineiro. Neste ano, devido principalmente ao crescimento das vendason-line, mais 20 colaboradores devem ser admitidos.
Entre os principais desafios, o diretor aponta a elevada carga tributária brasileira, um dos grandes culpados pela perda de competitividade das empresas nacionais, reclamação comum a praticamente todos os segmentos. Ele ainda menciona a falta de incentivos aos investimentos do setor privado, com condições e taxas mais atraentes, o que permitiria um avanço do grupo por todo o país e, conseqüentemente, a geração de mais postos de trabalho.
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